14/12/2020

5 Conselhos de São João da Cruz que todo católico deveria seguir

São João da Cruz foi o reformador do Calvário descalço junto com Santa Teresa d’Ávila, mas, do lado masculino. De grande sabedoria e intimidade com Deus, este santo recebeu a honra de ser proclamado Doutor da Igreja. Sua doutrina, além de já ter inspirado inúmeros outros santos, é uma verdadeira luz para toda a Igreja. Luz que aponta para uma vida de verdadeira união com Deus.

 

Em homenagem a sua memória litúrgica – celebrada no dia 14 de dezembro – vamos conhecer hoje, 5 conselhos de São João da Cruz que todo católico deveria seguir:

 

1- “Quem a tudo souber morrer terá vida em tudo”
Essa é a lógica de Jesus, perder para ganhar, ou seja, dar tudo por Aquele que tudo é.
“Porque o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á.” (Marcos 8,35)
O jovem rico retirou-se da presença de Jesus com tristeza no coração, pois não teve coragem de entregar tudo o que tinha a fim de ser “perfeito”.

 

2- “Quem se queixa e murmura não é perfeito, nem mesmo bom cristão”
Para tudo na vida há um tempo e um sentido ideal, não cabe a nós murmurarmos sobre o que acontece ou deixa de acontecer, pelo contrário, “sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça.” (Eclesiástico 2,3).

 

3- “É manso quem sabe suportar o próximo e tolerar-se a si mesmo”.
“Suportar” pode ser interpretado como “dar suporte”, portando, não trata-se apenas de “aturar” alguém, mas sim ser suporte para que o outro possa crescer, de ama-lo. “Tolerar-se” consiste no “conhece-te, aceita-te e supera-te” de Santo Agostinho. A partir do momento que nos reconhecemos miseráveis somos banhados pela misericórdia, com paciência e respeito aos nossos processos nos tornamos mais fortes em Deus.

 

4- “Quem confia em si mesmo é pior que o demônio”.
O pecado entrou no mundo através do orgulho da serpente e da desobediência de Adão e Eva que comeram do fruto proibido com o intuito de “serem como deuses” (Gênesis 3,5). Quando confiamos em nós mesmos corremos o risco de revivermos essa mesma cena, mas confiando plenamente em Deus a nossa fraqueza se converte em força: “pois quando me sinto fraco então é que sou forte” (II Coríntios 12,10b).

 

5- “Quem não ama o próximo a Deus aborrece”.
No próximo está a face chagada de Cristo, o bem que fazemos ao irmão fazemos ao próprio Jesus que nos deu o mandamento de amar. Precisamos aprender a ver a vida cotidiana e nossos irmãos com os mesmos olhos que Cristo os olha, com o mesmo semblante cheio de amor.

São João da Cruz, rogai por nós!