A água, um dos elementos naturais mais utilizados pelo ser humano, é também de grande importância no Cristianismo.

Deus dela se serve, em várias ocasiões e de diferentes maneiras, para manifestar sua presença entre os homens. A começar pelo Batismo, o primeiro dos sacramentos, do qual é a parte integrante e indispensável. O próprio Jesus, a seu pedido, foi batizado com água, no rio Jordão, por São João Batista, ocasião em que o Divino Espírito Santo surgiu, em forma de pomba. Foto marca o início de seu ministério público.

Foi com água que Jesus, a pedido de sua mãe, realizou o primeiro milagre, transformando-a em vinho nas bodas de Canaã.

É imprescindível, ainda depois de abençoada, nas cerimônias religiosas, quando aspergida entre os fiéis. Em 11 de fevereiro, dia em que se festeja Nossa Senhora de Lourdes, adquire relevância especial. Foi a data em que a mãe de Deus apareceu, pela primeira vez, a Bernadete, uma camponesa de 14 anos, pobre e inculta, que procurava lenha, acompanhada por sua irmã e uma amiga.

Todos conhecem essa história.

Depois de surgir em várias ocasiões à menina, na qual ninguém acreditava e que se tornou motivo de zombaria, de toda a população local, mandou que ela escavasse a terra com as próprias mãos, em lugar completamente seco e do qual começou milagrosamente, a sair abundante água.

Essa água começou, então, a ser usada pelos moradores e não apenas saciava a sede como também, e principalmente, beneficiava o corpo e a saúde de modo extraordinário.

Várias pessoas foram completamente curadas de males físicos irreversíveis ao mergulharem a parte do corpo afetada naquela nascente, e o local se transformou em um dos mais visitados por moradores de todas as partes do mundo, e é, ainda hoje, objeto de permanentes peregrinações.

Ninguém vive sem água, assim como ninguém alcança a vida eterna sem Deus, que dela faz uso constante em sua presença na Terra.

Abençoada água. Glória a Deus, Rei e Senhor do Universo!

Régis Affonso

_{Cena do filme A História de Lourdes – Santa Bernadete   Autor: Alessandra Caneva, Vittorio Messori}